sábado, 23 de abril de 2011

Responsabilidade Social Empresarial e Ética no Brasil

Responsabilidade Social Empresarial e Ética no Brasil

Abordagem a questão da Responsabilidade Social Empresarial e Ética no Brasil, é um tema em ascendente difusão e discussão no país, com objetivo de fornecer uma visão sobre o que se conhece na atualidade no Brasil e as ações realizadas no campo da responsabilidade social, bem como sua atuação juntos às organizações e seus diversos benefícios a empresa e a comunidade na qual esta inserida.
Embora muitas organizações, em todo o mundo, considerem-se socialmente responsáveis há várias décadas, a verdade é que o assunto responsabilidade social só ganhou maior destaque a partir dos anos 90, período em que ocorreu uma maior pressão da sociedade, dos meios de comunicação e de ONGs sobre o mundo organizacional. A partir disso, as empresas sentiram a necessidade de passar uma imagem corporativa positiva e o resultado foi uma corrida para recuperar o tempo perdido.
Apesar de o tema ser amplamente debatido, há ainda que confunda filantropia com responsabilidade social. De acordo com o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social - entidade não-governamental, a diferença ocorre porque a primeira é basicamente uma ação social externa da empresa, que tem como beneficiária principal a comunidade em suas diversas formas e organizações. Enquanto isso, a responsabilidade social é focada na cadeia de negócios da empresa e engloba preocupações com um público maior. Por ser considerado um parceiro estratégico, o profissional de Recursos Humanos também é convido para colaborar com essa realidade vivida pelas organizações.
O papel do profissional de RH dentro dos programas de responsabilidade social, é de parceiro fundamental. Colaborando não exatamente através da coordenação de um setor ou núcleo responsável pelas ações de responsabilidade social empresarial, mas como parceiro constante nos processos que garantem a manutenção das propostas, no dia-a-dia organizacional.
O profissional de RH brasileiro já despertou para a importância da responsabilidade social ou ainda existe um longo caminho a ser percorrido. Sendo a responsabilidade social um modelo de gestão, este caminho já começou para o profissional de RH como estrategista, nas várias esferas em que os negócios da empresa se fazem sentir. Considerando-se que a empresa socialmente responsável reafirma seu compromisso com seus colaboradores incentivando-os a assumirem, cada vez mais, ações de liderança e empreendedorismo, o RH pontua como área estratégica não só buscando formar essas equipes sintonizadas em responsabilidade social empresarial, mas trazendo às mesas de decisão suas reflexões de escuta ao público interno, dando-lhes suporte através de capacitação técnica adequada, promovendo políticas de reconhecimento individual e coletivo, inserindo-as em uma cultura institucional criativa e participativa.
Apesar de o termo “responsabilidade social” estar sendo bastante utilizado recentemente no Brasil, tanto nos meios de comunicação, quanto no meio acadêmico, há ainda pouca convergência de opiniões sobre a definição conceitual de “empresas socialmente responsáveis” e sobre as formas adequadas de avaliá-las. Uma análise dos conceitos utilizados por algumas das instituições que promovem a disseminação da idéia de responsabilidade social empresarial, confirma esta afirmação.
Breve demonstração sobre RSE no Brasil baseada em uma pesquisa realizada pelo Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental (IRES) fez um mapeamento do perfil socioambiental de pequenas, médias e grandes empresas das cinco regiões brasileiras. Entre os dados compilados, alguns preocupantes: apenas 32% delas possuem políticas ou algum procedimento para realizar compras de “materiais verdes” ou “ambientalmente certificados”. Na mesma linha, somente 28% das 3.214 companhias que responderam à pesquisa tomaram alguma iniciativa para organizar uma rede de fornecedores socialmente responsáveis.
A 11º Pesquisa Nacional sobre Responsabilidade Social e Práticas Sustentáveis nas Empresas enviou questionários por correio e e-mail, de setembro a novembro do ano passado, a 8.930 empresas cadastradas na Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), Ires e outras entidades parceiras. Destas, 36% responderam. O levantamento também inclui empresas públicas de nível municipal, estadual e federal.
Das 3.214 empresas que retornaram os questionários respondidos, apenas 33% eram de grande porte (das quais 4%, públicas). A maioria, 56%, eram de médio porte (2% públicas) e outros 11% de pequeno porte.
Das muitas informações trazidas ao público pelo documento, algumas se destacam:
- 82% das empresas responderam que a alta administração participa e se envolve nos programas sociais;

- 15% das empresas não atendem à legislação quanto à contratação de portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida;
- As principais categorias da sociedade beneficiadas pelos programas sociais das empresas são jovens; comunidades em geral e crianças;
- 47% das empresas publicam o balanço social. Destes, 19% elaboram o documento segundo o modelo GRI (Global Reporting Initiative, principal modelo de relatório de sustentabilidade);
- Somente 28% das empresas desenvolvem alguma ação de modo a organizar uma rede de fornecedores socialmente responsáveis;

- Apenas 32% das empresas possuem políticas ou alguns procedimentos para efetivar compras de “materiais verdes” ou “ambientalmente certificados”;

- 61% das empresas não incentivam seu corpo funcional para práticas de consumo consciente;
- Com relação à nova norma internacional de Certificação em Responsabilidade Social (ISO 26000), 59% das empresas têm interesse em implantá-la.
- 79% das empresas não conhecem a opinião de seus clientes e consumidores sobre empresas socialmente responsáveis.
Dentro dos princípios de responsabilidade social, Wood considera três níveis. No nível institucional o princípio é o da legitimidade, de acordo com o qual a sociedade tem o direito de estabelecer e manter em vigor um equilíbrio de poder entre suas instituições e de definir suas funções legítimas. No nível organizacional, encontra-se o princípio da responsabilidade pública, que afirma que é obrigação das organizações agir positivamente para o bem-estar social. Segundo o princípio do arbítrio gerencial, no
nível individual, o direito individual e a responsabilidade de decidir e agir devem ser definidos dentro dos limites das restrições econômicas, legais e éticas.
Os processos de capacidade de resposta às demandas sociais contribuem no modelo, segundo Wood, com uma dimensão de ação, de “como fazer”, que pode ajudar os pesquisadores a mapear a forma como os executivos e as empresas agem com relação às condições e às expectativas do ambiente e dos “stakeholders”. A avaliação ambiental está relacionada ao conceito ecológico que sugere que a sobrevivência organizacional ocorre através da adaptação da empresa às condições ambientais. O gerenciamento dos “stakeholders” diz respeito às ligações entre os “stakeholders” externos e as funções da empresa, assim como o mapeamento das relações entre os “stakeholders” e suas conseqüências. O gerenciamento das questões sociais relaciona-se às políticas desenvolvidas pelas empresas para lidar com essas questões, que envolve a sua identificação e análise e a construção de uma forma de resposta.
Os resultados do comportamento corporativo devem ser avaliados tendo-se como base os “stakeholders” que são afetados. Dessa forma, deve-se considerar os “stakeholders” internos (pessoas ou grupos dentro da empresa), os externos (pessoas ou grupos fora da empresa, além do meio ambiente, se for considerado como um “stakeholders”) e também os efeitos das ações da empresa sobre o negócio enquanto uma instituição, e não considerando um grupo de “stakeholders” em particular.
Relação entre ética, moral, e cultura e responsabilidade social empresarial, a qual é caracterizada pela permanente preocupação com a qualidade ética das relações da empresa com seus diversos públicos, sejam eles interno ou externo, ainda não foi alcançada como um todo; mesmo porque, podemos identificar apenas alguns padrões de
comportamento empresarial que permeiam a responsabilidade social.
No Brasil, esse desejo em ajudar a comunidade vem crescendo e existem alguns fatores a considerar:
Primeiro, uma ampla gama de novos empresários, na faixa dos 30, 40 anos, viveu o fim do regime militar, conheceu outros países, está mais bem preparada e se sente na obrigação de colaborar para tornar o país melhor. Em segundo lugar, o aumento da violência parece ter chegado ao ponto que é impossível fechar os olhos para a vergonhosa disparidade social brasileira.
Segundo David Cohen., existem indícios fortes de que as empresas estejam começando a assumir seu lado cidadão. A maioria das empresas (56%) apóia programas sociais, segundo a primeira pesquisa nacional sobre a atuação social e o estímulo ao voluntariado nas empresas, finalizada em julho/1999 pelo Programa Governamental Comunidade Solidária.
Merece destaque também, como dissemos anteriormente, o impulso dado por Herbert de Souza (Betinho), a partir de 1996, sobre a campanha convocando os empresários a um maior engajamento, com práticas relacionadas ao exercício da responsabilidade social, por meio da divulgação do Balanço Social, como um instrumento de demonstração deste envolvimento.
A inserção social do grande capital ainda é novidade no Brasil. De acordo com a GIFE (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), organização não-governamental dedicada à cidadania empresarial, os investimentos sociais no Brasil estão crescendo. De acordo com Ioschpe, diretora da Fundação Ioschpe e ex-presidente fundadora da GIFE, a “filantropia corporativa” é uma característica americana16, mas não é brasileira, e, se em certos ambientes (como religiosos) ela tem muito valor no Brasil, o mesmo não acontece no ambiente empresarial, onde o conceito de filantropia corporativa ainda esta em fase de “aculturação”.
O Brasil, por exemplo, em inúmeras oportunidades ao longo da sua história perdeu a
oportunidade de construir um desenvolvimento integral do povo e do país. Essa dissociação cavou abismos, gerou contrastes e produziu disparidades internas e externas. O Brasil econômico continua muito distante do Brasil social, marcado pela polarização social crescente, desintegração social e violência.
No Brasil, prevalece a cultura de gestão das empresas em que o famoso “jeitinho brasileiro” predomina, são privilegiadas as relações sociais informais, em contrapartida a esta forma errônea de gerir temos o modelo anglo saxão de gestão.
Onde, o trabalho é focado como missão, há maior validação das atitudes comportamentais e profissionais, no Brasil há dificuldade de implantar culturas de gestão organizacional Hoje, muitas empresas brasileiras sob influencia internacional acabam adotando dois caminhos na condução da sua gestão social, ao mesmo tempo em que procura seguir os princípios éticos racionais, existe uma moral oportunista, é necessário ressaltar que cultura são valores que podem ser mudados. Algumas empresas já estão sendo remexidas e dando maior valorização a iniciativas individuais em detrimento dos cargos, as enormes transformações na sociedade e no mundo estão exigindo novas posturas, é preciso entender que RSE não consiste em ações paternalistas e assistencialistas, mas um modo mais talentoso e competente que integra a gestão dos negócios e o lucro é parte integrante.
O perfil de uma empresa cidadã tem como característica processos que incorporam escuta e negociação com seus parceiros de negócios, internos e externos, fortalecendo uma cultura institucional voltada à democratização das relações de trabalho. E também estabelece relações de comprometimento, através dessas parcerias, com uma agenda social voltada à sustentabilidade, através de projetos de interesse público que apontam para a crucial questão da desigualdade de renda no Brasil.
Dentro do conceito de responsabilidade social, uma empresa deve se comportar diante do público interno e externo, desenvolvendo-se, culturalmente, em direção a uma postura menos "Ptolomáica" e mais "Copérnica". Ou seja, adaptando seus processos de trabalho ao fato de que nenhuma empresa pode se ver como o centro do universo e sim como objeto em movimento, em um sistema que incorpora outros objetos, de outras grandezas e processos, em um sistema harmônico. Assim é a empresa moderna: "Copérnica". Sabemos que muitas empresas desenvolvem trabalhos de responsabilidade social respeitáveis, no entanto há ainda organizações que estão dando os primeiros passos nessa área, essas empresas incorporam seus projetos de responsabilidade social em um planejamento estratégico, delegando-os a uma equipe multidisciplinar que assuma não só o monitoramento destes projetos, mas, antes de tudo, a necessária mudança cultural que as habilite como empresas-cidadãs, estabelecendo relações democráticas com seus parceiros e tornando-se co-responsáveis pelo desenvolvimento social brasileiro. Investir em responsabilidade social não exige obrigatoriamente investimentos altos, exige atitude, desejo de mudança, consciência de cidadania, compromisso com a modernidade, compromisso com seus parceiros de negócios em uma estratégia que incorpore o interesse articulado de todos, em direção à sustentabilidade: fortalecimento dos negócios, eqüidade social e qualidade ambiental. Por quê? Porque sem esses fatores não há mais marca ou negócio que se mantenha perene e lucrativo.
Não se trata apenas de financiar projetos sociais no entorno imediato da empresa, mas de uma atitude global, socialmente responsável e ética em todas as suas relações, seja com a comunidade ou com seus trabalhadores, fornecedores, clientes, governo ou meio ambiente. Em uma visão mais ampla, investir no social é na verdade produzir os maiores compromissos e resultados que uma empresa pode obter. Investir na formação de seus recursos humanos significa tornar parceiros os empregados.
Estabelecer uma parceria com a comunidade significa valorizar o orgulho que os empregados têm da sua empresa.
É possível um modelo genérico para a RSE sabendo que institutos como Ethos estrutura o citado modelo, pode sim haver um modelo o qual servirá apenas de paramentro, pois cada organização é única e certamente seu modelo de gestão jamais será igual uma a outra, porque a responsabilidade social também toma um novo fôlego no Brasil devido aos modelos que chegam junto às novas organizações aqui fixadas e também pela falta de atuação do Estado em amenizar os problemas sociais.
Nota-se que o Estado acaba recebendo novos parceiros para contribuir com a sociedade.
Entretanto, as atuações das atividades desenvolvidas por eles são pouco conhecidas, pois, são muitas as razões que levam o empresário ao exercício da responsabilidade social, variando muito a intensidade desse trabalho pelo porte da empresa, localização, atuação do Estado, cultura da própria comunidade, recursos financeiros da empresa, forma de entender a responsabilidade social empresarial e, até mesmo, a discussão do assunto em associações de classe.
Há casos no Brasil de empresas que têm ações junto à comunidade, investem em projetos de educação informal. E quando perguntamos a essas empresas sabem qual o grau de escolaridade de seus empregados, muitas vezes a resposta é “não”. Embora aquela empresa esteja destinando uma verba para uma organização que atende crianças carentes, ela não perguntou qual é a situação educacional dos filhos de seus empregados, temos como exemplo de organizações brasileiras o Bradesco, Natura, Petrobras, Nestlé, Alcoa, O Boticário, Ypê e muitas outras.

Conclusão
A Responsabilidade Social no Brasil é um processo ainda em andamento. É caracterizada pela permanente preocupação com a qualidade ética das relações da empresa com seus diversos públicos, sejam eles interno ou externo.
Um interesse generalizado pelo tema responsabilidade social empresarial, tanto no meio empresarial e na mídia, quanto no meio acadêmico. Sob a égide da responsabilidade
social muitas ações vêm sendo tomadas pelas empresas, especialmente na área social, beneficiando sobremaneira o conjunto da sociedade.
Há ainda, entretanto, pouco consenso sobre o a definição deste conceito. É necessário um esforço acadêmico no sentido de melhor compreender a experiência brasileira e encontrar formas teóricas adequadas para a nossa realidade. Um desafio nessa área é a caracterização e a avaliação das ações de responsabilidade social das empresas.
A maioria das ações realizadas é em prol do público interno e a atuação se destaca no binômio “assistência médica e educação”. Observa-se, também, que as ações ao público externo têm um perfil assistencialista, como doação a comunidades carentes; mas isso ainda ocorre de maneira aleatória e pulverizada. Percebe-se um envolvimento limitado à filantropia empresarial, revelando que os motivos que levam os empresários a algumas práticas sociais são os motivos humanitários; pode-se dizer que a responsabilidade social acontece na concepção da abordagem reativa, ou seja, a empresa mobiliza
esforços e se envolve com a comunidade diante de um problema.
Mesmo com os avanços anteriormente apontados, constata-se que são restritos os projetos existentes diante do parque industrial nacional, o que demonstra que ainda não há uma consciência empresarial para a realização de grandes projetos em prol da comunidade. Infelizmente, percebe-se que para os empresários falta confiança na capacidade de gestão do terceiro setor e faltam também projetos. Segundo Montana e Charnov as organizações empresariais assumiram níveis diferentes de sensibilidade social. Três caminhos surgiram: o método da obrigação social, o método da responsabilidade social e o método da sensibilidade social. Na abordagem da obrigação social , podemos classificar como ética utilitária do egoísmo, supõe-se que as principais metas de uma empresa são de natureza econômica os seguidores deste método acreditam que a empresa deve apenas satisfazer as obrigações sociais mínimas impostas por lei, esse método enfatiza que a obrigação legal ou o benefício próprio é o único ponto determinante para a Responsabilidade Social; do contrário, essa responsabilidade deve ser de outra pessoa ou do governo.
Na abordagem da Responsabilidade Social que podemos classificar como adaptação reativa, a empresa demonstra que não tem metas apenas econômicas, mas, também sociais. Na Abordagem da Sensibilidade Social que tem como método a ação Proativa, a empresa não tem apenas metas econômicas e sociais, ela vai além, tentando antecipar-se aos problemas sociais do futuro e agir imediatamente para a solução destes problemas. Essas atitudes que poderiam ser definidas como uma Responsabilidade Social ética beneficiariam a sociedade como um todo e envolveriam também o cidadão.
Existe uma evolução normal da conscientização da sociedade global. Entretanto, parcerias com o Estado e com a sociedade civil para a construção de uma sociedade mais saudável e justa de uma forma não localizada ainda está distante da realidade brasileira.
Enfim, é um fenômeno de repercussão mundial que as empresas venham sendo mais cobradas em seu papel de cidadãs, e que ainda encontra-se bastante distante da realidade brasileira.


REFERÊNCIAS

Acesso em: 28/03/2011 ás 10:20
http://www.habitatbrasil.org.br/biblioteca/artigos-e-pesquisas/mas-o-que-e-responsabilidade-social
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http://www.artigonal.com/gestao-artigos/gestao-corporativa-com-responsabilidade-social-no-brasil-516557.html
Acesso em 28/03/2011 ás 11h30min
http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/responsabilidade/contexto_brasileiro.asp
Acesso em 28/03/2011 as 11:58
http://cidadaniaesustentabilidade.blogspot.com/2009/09/herbert-jose-de-souza-o-betinho-nasceu.html
Ashley, Patrícia Almeida / Ética e Responsabilidade Social nos Negócios – 2.ed. – São Paulo: Saraiva - 2005
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